segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Desejo

Diante da minha agonia,
deparo-me com nostalgia,
de querer ter-te aqui.

Teu sorriso brando e envolvente carrego comigo,
e neste desejar louco de ter-te aqui,
sofro com tua falta.

Querendo novamente contemplar
a ternura de teus beijos
e o calor de tua pele.

O tempo parece tão curto quando estou contigo,
como à areia na ampulheta,
onde o seu maior inimigo é o tempo.

Agarrar-me aos meus pensamentos,
que teimam martirizar-me,
neste desejo infrene que por te anseia.

domingo, 10 de agosto de 2008

Amor

Tu és tudo que me faz valer,
é o que me faz dá sentido,
viver sem você não seria viver,
Seria vegetar na solidão.

Tu és o sonho mais belo já sonhado,
é minha dignidade, minha salvação.
Pois és tu meu amor,
que faz à felicidade de meus dias.

Tu não me trouxeste apenas esperanças e alegrias,
trouxe também objetivo e razões para minha vida.
Se eu sou o que sou,
é por está contigo.

Longe de ti, cada minuto é uma eternidade,
tudo me lembra você, musicas, livros,
tudo que penso ecoa teu nome,
Julianny, Julianny, Julianny...


"Julianny tu és a mulher da minha vida, te amo mais do que tudo!"

sábado, 9 de agosto de 2008

Solidão

Solidão, por mais irônico que seja,
tu sempre acompanha-me,
está comigo onde quer que eu esteja.

Apesar de não me oferecer nenhuma segurança e nem abrigo,
não te vejo como um martírio,
pois aprendo contigo a confiar em mim.

sábado, 2 de agosto de 2008

Paranóia

É mais conveniente se agarrar em algo que temos segurança,
e quando não há em que se agarrar?
E no que se deve ter confiança?

Perguntas e mais perguntas,
onde estão as respostas?

Procuro-as sem parar,
tudo que acho é mais perguntas,
neste mar de inseguranças.

Enquanto isso,
tempo passa, a vida passa,
tudo é tão passageiro,

Mas porque não deixa-los passar?
Realmente isso não tem nenhuma importância.

Imagens de TV

O que mais me assusta,
É que nada mais me causa espanto,
Apesar disto me causar um enorme angústia.

Tudo é violência,
Imprudência, rotina.

Nem mesmo um dia chuvoso no deserto,
Muito menos um brotar de uma planta no asfalto,

Tudo já está tão mastigado e digerido,
Que acabamos consumidos,
Restando-nos apenas a esperança que tem algo que falta ser vivido.