sábado, 13 de fevereiro de 2010

Preto no branco

Noite clara,
Luar de prata.

A perda das esperanças,
Pensamentos perigosos.

Apego ao divino,
Ilusões do desespero.

O pranto,
A queda d'água.

A desilusão,
Palavras que martelam a cabeça.

A mão desliza sobre o metal frio e sem vida,
a sua frieza é destruidora.

Um tiro no escuro,
Uma cabeça já vazia.

Um quarto agora em silêncio,
O sague delicía-se de um luar belo.

Um corpo já sem vida,
acaricia um chão de duas cores.

O inevitavél,
Preto no branco.

ps. Oriundo de 2009, porém, não publicado em mesma data.

Palavras

Palavras rasgam o silêncio

Palavras de felicidade

Palavras de dor

Palavras por emoções

Palavras por palavras

Palavras marcam

Palavras cicatrizam

Palavras que nunca foram esquecidas.