quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Uma alma em cinzas em um dia preto e branco

Hoje vi o dia amanhecer cinza,
Passei a manhã em uma mistura preto e branco.

O cheiro de chuva pairava sobre o ar,
A vida parecia triste e sem sentido.

O frio rasante descia sem aviso,
mas meus ossos parecia não incomodar-se

Hoje entardeceu cinza,
Passei a tarde escrevendo frases pretas em um papel branco.

Nem mesmo o pranto sobre o papel atrevia-se a desatinar,
Apenas palavras sombrias em sangue e pus.

As palavras se confundiam com meu eu,
E o meu eu estava totalmente perdido sobre o branco do papel.

Não havia porto seguro,
Apenas o vazio e a treva tomavam conta do todo.

As cores se misturava ao anoitecer sem sol,
Apenas o preto e o mais pálidos dos cinzas.

Hoje a noite é negra,
E num dia preto e branco, minha alma não passou de cinzas.

O cheiro de morte fedia como o esgoto,
O céu já estava bem abaixo do chão.

E eu pálido e definhando,
Olhava sem sono o céu negro e sem estrelas, esperando a tal hora.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Amor por minha amada

Amo-a,
Amo ama-la.

Amo e amo,
Amo muito.

Amo com amor e paixão,
Amo, e com razão.

Amo sempre,
Amo eternamente.